Música digital. Comprar ou não comprar...

Tá rolando na blogosfera uma grande discussão sobre música digital. Tudo começou quando a Bia Kunze do Garota Sem Fio resolveu na quinta feira, fazer uma análise das lojas online de venda de música... É só clicar no link que vc pode ler o artigo. Muita gente tem falado sobre isso e acho que tá mais do que na hora de me manifestar tb. Sou um puta consumidor de música. Olhando meu iTunes agora, tá lá indicado 8570 músicas. Isso são 23 dias de som rolando direto, 42,01 Gb só de barulhinho bom (como diria Marisa Monte) espalhados no três HDs do meu pc. Descontando todas as músicas que eu baixei e joguei direto pra CDs por não ter espaço na hora. Tudo isso que tá ali dentro é pirata. Não comprei nenhuma dessas músicas. Acho isso errado? Sim, acho. Vejo alguma solução num futuro próximo? Não, não vejo. Eu estaria disposto a pagar pelas músicas que eu consumo, mas sem um preço justo (aqui no Brasil ainda não temos isso) e sem uma opção de loja que venda músicas sem DRM (o link explica o que é isso) fica difícil. No artigo da Bia, tem uma loja que vende sem o DRM, mas é uma loja ilegal sediada na Rússia e que já tá pra fechar. Aí fica meio difícil nos legalizarmos... Acabamos tendo que continuar apelando para as redes p2p, BitTorrent e afins. Eu ultimamente tenho usado majoritariamente BitTorrent por achar mais rápido e fácil. Poxa, se eu compro a música eu tenho direito a ouvir onde quiser e quantas vezes quiser... Não quero ter limitações em relação a qual mp3 player usar ou pra quantos computadores eu posso passar minhas músicas. Aqui em casa tem o meu, o do meu irmão, o da minha mãe (pc + laptop) e o laptop do meu pai. Ou seja, uma música que todo mundo queira eu teria que comprar pelo menos duas vezes para que cada um tenha uma cópia dela no próprio HD... Acho isso um verdadeiro despropósito... Acredito que muitos usuários de música digital pensam como eu. Se existisse uma opção inteligente e interessante abandonaríamos dde vez a pirataria. Mas a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, em inglês) parece não perceber esse tipo de coisa. Cada vez mais eles tornam mais difícil a implementação de um comércio digital de músicas que chame a atenção de forma positiva dos consumidores. No momento eles tão processando 20 brasileiros por download ilegal de músicas. Alguém avisa que assim não se chega a lugar algum... Aproveitem o embalo e leiam também o que o Rodrigo Ghedin e o Sérgio Lima falam sobre o assunto. E deixo pra vocês a pergunta. Vocês abandonariam (quem faz) o download ilegal de música se tivéssemos uma loja com preço justo e sem DRM nas músicas??? Respondam aí nos comentários. Abraços...

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