Vamos começar os trabalhos?!

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Enfim, chegamos no local dos shows, pra encontrarmos uma fila mais do que quilométrica. Ela começava na entrada da Pedreira, continuava pela rua, virava a esquina e ia embora... Nem em jogo no Maracanã eu tinha visto uma fila tão grande. Mas carioca que se preze (mesmo sendo macaense) é rato e sabe dar seus pulos... Eu ainda não tinha meu ingresso na mão. Como comprei pela internet, marquei pra pegar no local pq ia ficar menos caro. Um dos outros cariocas que tava comigo fez a mesma opção, então quando chegamos, tínhamos que descobrir onde pegar os ingressos. Fomos para o início da fila e perguntamos pro segurança: "Tá vendo aquela casinha ali, entre a fila e a entrada? É lá!" Isso mesmo amiguinhos. Depois de ficar horas na fila, vc ainda tinha que pegar outra fila pra poder ser revistado. E eles tavam liberando a galera pra ser revistada aos poucos. Assim que passamos por esse primeiro "check-in", um olhou pra cara do outro com aquela cara de "ele acha mesmo que a gente vai lá pro final?!" Pegamos os dois ingressos que a gente tinha que pegar, o outro carioca já tava a tiracolo fingindo que ia pegar ingresso tb e entramos direto na fila da revista. Nisso um segurança vem falar com a gente, que não podia fazer isso, que o pessoal ia reclamar, que isso, que aquilo. Aí a gente mandou que era do Rio (como se o sotaque já não tivesse dado a pista) e que não conhecíamos ninguém em Curitiba (mentira!!!) e coisa e tal. O cara continuou querendo mandar a gente de volta, só que nisso chegou um outro segurança, que devia ser chefe do primeiro, querendo saber o que tava acontecendo. Depois de ouvir a triste história dos cariocas perdidos em Curitiba, ele aproveitou que tinha mais uma galera vindo ser revistada e mandou a gente entrar junto com eles. 1x0 pros cariocas em terras paranaenses!!! Entramos na Pedreira e PQP, o lugar é foda. Tem até um laguinho. Pena que tava fechado e não dava pra dar um mergulho. Chegamos lá, ainda estavam arrumando o palco para o Hot Chip, que seria a primeira banda. Tinha escutado pouca coisa do Hot Chip. Cheguei a baixar os dois cds (mas depois apaguei do meu HD, como manda a lei...) dos caras e escutar e não me empolgou muito não, mas tb não tinha achado uma grande bosta, o que já era lucro. Mas o show foi legal. Acho que o clima de rave, no meio do mato, laguinho, música semi-eletrônica ajudou. No meio da segunda música já estava dançando amarradão. Eu e todo mundo que tava perdido por ali. Quando eles tocaram Over and Over (a mais conhecida deles, até eu conhecia), a galera pirou... Foi o primeiro dos dois momentos da noite que eu achei que se deixassem ia ter gente no laguinho. Acabou o show deles e eles foram embora deixando um gosto de "quero mais" na boca de todo mundo. Aí começou a espera pelo que eu tinha certeza que seria o momento mais chato da noite. O show da Björk, arruma dali, coloca coisa daqui, sobe o pano de fundo... Depois de um bom tempo de espera, ela sobe no palco... E eu saio do meio da galera. Na boa, eu só consegui escutar duas músicas dela, antes de pedir pra sair... Ah, a galera que tinha chegado na Pedreira junto com a gente? Tava entrando agora... Me encontrei com eles, achamos um lugar mais tranquilo e ficamos batendo papo... E esse foi o segundo momento que eu achei que poderia ter gente dentro do lago. Só que dessa vez tentando se afogar... Achei que por tudo que a Björk sempre apresentou, se a música não agradasse, o show dela pudesse ser um espetáculo mais visual... Que nada... Depois que ela saiu do palco, tivemos mais um intervalo para que o palco dela pudesse ser desmontado para que os Arctic Monkeys pudessem tocar. E eles tocaram bem, bem pra kct. Desde o primeiro cd que eu curto o som deles. Um som limpo, sem mtas firulas, aquela porrada seca. Mas no cd sempre tem aquela coisa faltando. E o que tava faltando era uma apresentação ao vivo. Eles não são aquela banda que tenha aquele puta carisma, do tipo de sentar e bater papo com a galera, soltar umas palavras em português e coisas do tipo. Eles foram ali pra tocar e ponto. E sabem fazer isso de um jeito até surpeendente para um banda "novata". E o Alex tem uma presença de palco incrível (tudo bem que a Gibson que ele usou durante metade do show ajudou nesse ponto). Depois de um show relativamente rápido (vim saber agora que a culpa foi da Björk), os macacos árticos saem do palco para dar espaço para o The Killers. Após mais uma espera para troca de cenários, a banda americana entrou com tudo. Entraram como última banda da noite mesmo. Sabiam que eram a última atração, que neguinho tava ali desde cedo para vê-los, então quebraram tudo. Fizeram de longe o melhor show da noite, com a galera cantando todas as músicas e coisa e tal. Eles sim, tem carisma. O Brandon bateu papo com a platéia, fez graça e num contraste absurdo com a banda toda vestida com roupas sérias, o baterista deles tava vestido de Merlim. E destruiu três caixas durante o show. Foi um show animal, e eu tenho que concordar com o que disso o James Winscatchatchura, do Ranzinza. Com toda a teatralidade envolvida nos shows, eles querem ser o próximo Queen. Depois disso tudo, ainda fomos comer alguma coisa numa lanchonete de Curitiba que me serviu o maior X-Picanha que eu já vi na vida e comecei a minha viagem de volta às ensolaradas terras cariocas, que estavam debaixo de chuva quando eu cheguei, mas isso é papo para outra hora. Abraços.

P.S.: Quem quiser ver algumas fotos dos shows que eu tirei, é só dar uma olhada no meu Flickr ou no meu orkut. Tem fotos lá. E eu gravei também os Arctic Monkeys tocando Dancing Shoes e I Bet You Look Good On The Dancefloor e os The Killers tocando Mr. Brightside. É só seguir os links.

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