E as zebras galoparam em Phoenix, Arizona. O New York Giants, time do quarterback Eli Manning, conseguiu o que nenhum outro time conseguiu durante todo o campeonato da NFL. Eles pararam o New England Patriots. Com uma atuação magistral da defesa, que inutilizou o ataque do Tom Brady, escolhido como melhor jogador da temporada regular, os Giants ajudaram a fazer um grande jogo. No final do quarto período, com menos de dois minutos para o fim do jogo, ainda não dava para apontar o time que sairia campeão. O jogo foi extremamente disputado, até o início do quarto período os Patriots venciam por 7 x 3. Placar que resistia desde o primeiro quarto. Foi um jogo das defesas, com os times abusando do direito de tentar conversões de terceiras descidas e em alguns casos indo pro tudo ou nada de uma quarta. Numa dessas, os Patriots perderam a chance de um field goal já no terceiro quarto quando foram para uma conversão de quarta descida e não conseguiram completar a jogada. O quarto período começou mais aberto. Os Giants viraram o placar com um touchdown, porém não contavam com a astúcisa de Tom Brady e do até então apagado Randy Moss. Numa jogada linda, Moss deixou o marcador no chão e entrou na end zone para receber um passe de Brady e mais uma vez virar o jogo e fazer com que os torcedores dos Patriots acreditassem que o troféu Vince Lombard iria pra casa com eles. Faltavam menos de três minutos pro fim do jogo, quando Eli Manning jogou como se fosse o irmão, Peyton, que estava assistindo, se livrou de dois marcadores que o seguravam pela camisa e ainda fez um belo lançamento para deixar o time na boca da red zone dos Patriots. Daí foi só questão de acertar um passe para Plaxico Buress, que vinha jogando no sacrifício desde o início dos play offs, dentro da end zone e correr pro abraço. Quem levaria o troféu pra casa e ganharia os anéis do Super Bowl XLII seria o New York Giants. O ataque dos Patriots ainda tentou voltar a campo pra tentar alguma coisa, mas com apensa 36 segundos no placar, nem o mágico Brady poderia dar jeito. Fiquei chateado, pois queria ver os Patriots ganharem. Não pq eu seja fã deles, prefiro o Indianapolis Colts, mas pq eu queria vê-los chegarem a uma temporada perfeita com 19 vitórias em 19 jogos. Da mesma forma que sequei o Miami Dolphins para ver um time com uma temporada de 0 vitórias em 16 jogos... Não consegui ver nenhuma das duas coisas. Dois comentários pertinentes. É incrível como em todos os jogos da temporada na NFL, seja do time que for contra outro time qualquer, os estádios estão sempre lotados. É coisa de 50 mil cabeças em todos os jogos. Até nos jogos dos Dolphins, que fizeram uma campanha ridícula, a torcida compareceu em peso até o final da temporada. Quem dera isso acontecesse nos nossos estádios de futebol. Seria muito legal. Outra coisa é a transmissão da BandSports. Assisti toda a temporada regular e os playoffs na ESPN Internacional, só que eles não detinham os direitos para o Super Bowl desse ano, que eram de exclusividade da BandSports. Eles tem quatro ou cinco comentaristas que pouco fazem além de encher o saco do espectador, ainda mais com a mania de aportuguesar expressões do futebol americano para o português. Chamar os passes longos, conhecidos como Hail Mary, de fogo na bomba é deprimente. E o Ivan Zimmermann em todos os lançamentos, podiam ser de duas jardas para trás, que ele falava "primeira descida! Não..." Porra, que coisa chata. E não tem nem a opção de colocar o áudio original em inglês como a ESPN tem. Ainda bem que pro ano que vem, já tá tudo certo e é a ESPN quem vai passar o Super Bowl aqui em terras brasilis. Eu adoro o Everaldo Marques e o Paulo Antunes... Abraços.
